domingo, 13 de janeiro de 2013

34º Capítulo - "O Nosso Destino Estava Traçado!"


34º Capítulo – Narrado por Lua Blanco
            “Confesso eu acordei achando tudo diferente...” era a melodia para minha manhã. Eu acordei com o Arthur olhando pra mim, ele estava ao meu lado, na cama, e isso nunca haverá acontecido embora ele sempre dormisse lá em casa... Era um tanto esquisito, não era ruim acordar com ele ao meu lado, muito pelo contrário, ele me fazia bem, mas apesar de saber que entre nós não havia acontecido nada, continuava estranho. Mas o que importava era que ele me fazia feliz e queria meu bem...
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            Ele foi acordar a Emme para irmos à praia e eu fui para o banheiro tomar banho. Quando ia começar a escovar os dentes, o Arthur me chama gritando.
– Lua, Lua, Lua. – Gritou.
– Já vou. – Saí correndo até o quarto da Emme, – O que foi Arthur?
– A Emme tá ardendo em febre.
– Ah meu Deus! De novo?
– De novo?! Ela já teve isso?! – Perguntou Arthur, sem entender.
– Uma vez. É febre emocional, acontece do nada, mas leva um tempinho para passar.
– Acho que sei como é...
– Faz assim: Abre a caixa de primeiro socorros que tá na primeira porta no armário da cozinha... Ela tem uma cruz vermelha. Vou dar um banho gelado nela e vai diminuir a temperatura. – Emme estava suada de tão quente.
– Mãe, eu tô com calor. – Falou, quase sem voz. – Tô com sede.
– Arthur, trás água também. – Gritei enquanto ele atravessava o corredor, correndo.
– Ok! – Gritou.
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            Quando sai do banho, com a Emme, o Arthur já estava me esperando com a caixa de primeiro socorros na mão e um copo com água no criado mudo.
– Tá tudo aqui. – Me entregou a caixa.
– Ok. Obrigada Arthur. – Tirei o termômetro de lá, coloquei na Emme e esperei que apitasse para ver a temperatura exata... Marcava 38,5ºC... Já estava bem menor que quando ela acordou.
– Viu?! Já diminuiu. – Falei e ele me olhou com um sorriso torto.
 Tirei um remédio que combate a dor e a febre, peguei a água e os entreguei a Emme. Ela tomou...
–  Fique aqui deitada, vou ligar o ar. Daqui a pouco eu volto. –  Passei a mão em seus cabelos e saí em direção a meu quarto... Chamei o Arthur.

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