14º Capítulo - "O Nosso Destino Estava Traçado!" - Segunda Temporada

14º Capítulo – Narrado por Lua Blanco

            Depois que as crianças, ou melhor, os pré-adolescentes saíram, continuei rindo da cara do Arthur, era muito ilária.

– Para com isso, Arthur. – Falei, dando uma tapa de leve em seu ombro. – Deixa de ser tolinho... A vida segue... A Emme tá crescendo. Deixa a menina, eles só foram até a pracinha, ali na esquina. Espera pra quando eles começarem a ir à escola, juntos. Aí sim, eu quero ver!

– Nem fala uma coisa dessa. – Arthur resmungou.

– Relaxa, já falei. E se eles passarem da hora, a gente vai lá na pracinha.

– Tá bom. – Rendeu-se.

– Senta aí. – Pedi, apontando pro sofá. – Vou te fazer uma massagem, pra vê se assim vocês esquece isso.

– Tá. – Obedeceu. – Mas isso é muito melhor que massagem. – Ele se aproximou de mim e me deu um beijo, me fazendo rir.

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            Na hora exata em que Arthur pediu, os meninos chegaram. Às cinco e meia em ponto, a campainha tocou.

– Viu?! São eles. – Falei, apartando nosso beijo.

– Até que em fim! – Sorriu. – Mas eu já tinha esquecido. – Deu um sorriso malicioso.

            Levantei do sofá, rindo e abri a porta. Lá estavam eles.

– Oi crianças!

– Oi mãe!

– Oi Lua! Aqui está meu anjinho! – Ele passou a mão sobre os ombros de Emme. Sorri como resposta e ele deu um beijo em sua bochecha.

– Agora tenho que ir. – Disse, triste. – Prometi pra minha mãe que não chegaria depois das seis.

– Então tá! – Emme falou, o apertando bem forte. – Promessa é dívida! – Rimos.

– Vou indo, então! – Ele deu um selinho em Emme.

– Tchau, princesa! – Deu-lhe um beijo na testa. – Tchau, Lua! – Voltou-se para dentro de casa e acenou para Arthur, que estava sentado no sofá. – Tchau, Arthur!

– Tchau! – Respondeu e ele saiu em direção a rua. Emme e eu ficamos observando até que ele dobrasse a esquina.

– Você gosta tanto dele, né?

– Hum hum. – Emme confirmou, com os olhinhos brilhando e nós entramos.

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            A noite, quase madrugada, Emme já tinha ido pra cama, dormia como um anjo. E o Arthur ainda batia na mesma tecla.

– Você fala isso mas não esquece que hoje eu tive que segurar a maior barra por causa dela. Foi complicado pra nós dois nos abrimos pra falar dela e do Bruno. – Falou.

– Own, deve ter sido tão lindo você falando sobre ele, com ela. E apesar de tudo... Acho que a conversa deu certo. Queria ser uma mosquinha pra poder ver tudo que aconteceu.

– Pois é! Nós tivemos um papo de “Pai pra Filha” e eu a entendi... – Explicou. – Mas sabe o que mais é lindo? – Perguntou, fazendo uma careta estranha, enquanto nos aproximávamos do quarto.

– Não... – Respondi, entendendo seu olhar.

– Sério?! – Ele fez careta de novo. – Você... VOCÊ é muito mais bonita que tudo isso. – Ele me abraçou por trás, quando finalmente entramos no quarto. – Duvido muito que você fosse uma mosquinha, era mais fácil que fosse uma borboleta. – Arthur sussurrou em meu ouvido. – Você é MINHA borboleta... – Chegamos mais próximos da cama e ele me apertou forte contra seu corpo. – A estrela que ilumina minha noite. – Arthur me deitou lentamente sobre a cama. – MINHA LUA!

            Assim se passou nossa noite.

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