quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

13º Capítulo - "O Nosso Destino Estava Traçado!" - Segunda Temporada

13º Capítulo – Narrado por Arthur Aguiar
            Depois do trabalho fui pegar Emme na escola. Chegando lá, como todos os dias, ela me esperava no portão... Estacionei o carro e abaixei o vidro.
– Vamos Emme! – Falei.
– Tô indo! – Ela caminhou até o carro.
– Como foi o dia hoje? – Perguntei enquanto ela entrava.
– Maravilhoso! – Falou, rindo.
– Toda essa animação é por causa do Bruno. – Falei, cutucando a “fera” e vi que ela ficou vermelha.
– Bruno... – Gaguejou.
– É! Sua mãe me contou que ele te pediu em namoro! Ah, e você disse que sim, é claro!
– É... – Falou, mas não dava pra saber se aquilo era afirmação ou início de uma frase.
– Pode falar, Emme! Eu dou a maior força ao namoro de vocês... Não precisa ficar envergonhada... Sabia que mais que seu pai, também sou seu amigo? Você pode contar comigo pra qualquer coisa. – Segurei sua mão, tentado passar segurança, mas Emme não falou nada, só balançou a cabeça, concordando.
            Já estávamos perto de casa e comecei a diminuir a velocidade.
– Ah, o Bruno vem aqui hoje te ajudar nas matérias de cálculo? – Perguntei, rindo.
– É, sim! – Ela falou, bem mais confortável e deu-me um sorriso.
– Então, finalmente vou conhecer meu genro? – Dei uma gargalhada enquanto descíamos do carro.
– Para, pai! Assim eu fico sem graça. – Rimos e entramos em casa.
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            Lua ainda estava no trabalho, então teríamos que nos virar com o almoço.
E aí pai, o que vamos comer?  Emme perguntou, apoiando-se sobre a mesa, enquanto eu procurava algo na geladeira.
– Não sei. – Fechei a geladeira e sentei em uma das cadeiras. – Alguma sugestão? – Perguntei.
– Hum hum. – Emme concordou, fazendo carinha de bebê. – COMIDA JAPONESA! – Gritou, fazendo uma dancinha estranha... Comecei a rir da cara dela.
– Tudo bem. –  Concordei. Sabia que Emme adorava comida japonesa, quer dizer, ela adora qualquer tipo de comida, basta ser comida.  Fiquei encarregado de fazer o pedido que chegou meia hora depois.
– Obrigado. – Falei, dando o dinheiro ao entregador, na porta. Peguei o pacote e fechei-a. –Até que enfim... Não aguentava mais! Tô azul de fome.
– Se o senhor tá azul, virei um arco-íris! – Rimos.
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            Comemos e Emme disse que iria tomar banho pois dalí a alguns minutos, Bruno chegaria... Concordei e fiz o mesmo.
            Tempo depois, Bruno chegou e tive que abrir a porta pois Emme ainda estava trancada em seu quarto, terminando de se arrumar.
– Oi Bruno! – Abri a porta.
– Oi Senhor Arthur! – Cumprimentou.
– Olha, “Senhor” tá no céu. Só Arthur, pelo amor de Deus!
– Tudo bem. – Deu de ombros. – Arthur! – Rimos.
Entre! – Pedi e ele obedeceu.
– Onde está a Emme?! – Perguntou, olhando pros lados.
– Tá la encima, terminando de se arrumar. Vou chamá-la! – Falei, virando-me em direção a escada.
– Não precisa. – Uma voz soou (voz da Emme, é claro!)
            Minha pequenina, minha princesinha... Ela estava mais bonita que de costume. *--* Minha bonequinha que a um tempinho atrás, tinha 6 anos e ali, ela não tinha mais a aparência da menininha que tinha medo de dormir sozinha no quarto durante as noites de chuvas, trovões e relâmpagos, não era mais a menininha que só se preocupava com “Vou lanchar logo porque não quero perder a piscina!”. Agora, podia-se dizer que ela estava crescendo e que estava se tornando uma grande menina, uma grande mulher, mas que apesar de tudo, seria pra sempre, a minha menina, a menina do papai! =’)
– Tudo bem! – Dei de ombros. – Vou ajeitar os pratos na cozinha. Bons estudos! – Falei, piscando pra Emme e eles riram.
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            Duas horas depois, encomendamos uma pizza e quando ela chegou, Emme foi na cozinha, arrumar os pratos para levar até a sala... Fiquei conversando com o Bruno, mas não falei nada sobre a relação dele com Emme.
– Como vão os estudos? – Perguntei, me apoiando no sofá, na tentativa de iniciar uma conversa agradável.
– A Emme se esforça... Mas ela é inteligente, só precisa treinar mais.
– Verdade! Minha princesa é muito inteligente. – Falei orgulhoso e ele riu.
– Sua princesa, Meu anjinho! – Falou rápido, mas entendi o que ele disse e não me aguentei.
– Meu anjinho?! – Sorri.
– É, ‘seu’... Quer dizer: “Arthur!” Emme é meu anjinho... Minha menina. – Falou em tom firme.
– Bom saber que você acha isso! – Falei.
– E não era pra achar? – Ele riu.
– Com certeza, mas cuida bem dela. – Respondi.
– Pode deixar. – Falou e a campainha tocou. Levantei-me para abrir a porta. Era Lua!
– Oi, minha linda! – A cumprimentei com um selinho.
– Oi amor! O Bruno já chegou? – Perguntou entrando.
– Já sim. Faz tempo. – Respondi apontando pra ele.
– Oi Lua! – Falou.
– Oi Bruninho! – Rimos. E onde está a Emme?
– Tá na cozinha. – Respondemos em uníssono.
– Vou lá, falar com ela. – Lua disse, soltando dois beijos o ar e caminhando em direção à cozinha.
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            Depois de um tempo, elas voltaram com duas bandejas contendo pizzas e guaranás em cada uma.
– Demoramos, mas chegamos. – Emme falou e Bruno sorriu, a encarando.
            Comemos e Lua e eu fomos até a cozinha terminar de ajeitar a bagunça que ficou por lá. Os meninos continuaram estudando... Depois de um bom tempo, voltamos à sala.
– Porque vocês não vão passear?! – Lua propôs e eu a repreendi com um olhar.
– Boa ideia! – Emme animou-se. – Podemos ir atá a pracinha da esquina. O que você acha, Bruno? – Perguntou.
– Por mim, tudo bem!
– Então, ótimo! – Lua comentou.
– Quero você aqui antes das 17:00h! – Ordenei.
– Pai, faltam 10 minutos pras 17 horas. – Emme levantou uma das sobrancelhas olhando para o relógio de parede, na sala.
– Ok. 17:30h e não se fala mais nisso. – Retruqui.
– Tudo bem! Fazer o quê? – Emme deu de ombro e eles saíram em direção à porta.
– Xau mãe! Xau pai! Já já a gente tá de volta.
– As 17:30h em pontinho, estaremos na porta. – Bruno completou, passando-me confiança.
– Ok. – Lua gargalhou.
– Assim espero. – Falei e Lua ficou rindo da minha cara, enquanto ele saíam.


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