19º Capítulo - "O Nosso Destino Estava Traçado!" - Segunda Temporada

19º Capítulo – Narrado por Arthur Aguiar

Quando chegamos em casa, Emme correu para o quarto pra conversar com Patty. E eu e Lua fomos para nosso quarto. Precisávamos conversar.

– Tá Arthur, aqui estou. – Lua se jogou na cama. – O que você queria falar comigo?

– É sobre nossa relação. –Respondi.

– Tá, isso eu sei. Prossiga. – Falou ríspida.

– É que eu parei pra pensar sobre  o que aconteceu entre nós, hoje mais cedo e vi que eu fui muito tolo em ter feito aquilo. – Lua me encarava enquanto falava e eu me aproximei dela, que estava sentada na cama. – Eu pisei na bola, deixei o medo e o ciúme me subirem a cabeça. Me perdoa por fazer isso. Sei que você é fiel  e posso confiar em ti, de olhos fechados, mas eu tenho medo de te perder... eu nunca fui assim, com ninguém, nem com minha própria mãe... Mas com você eu sinto essa necessidade de não te deixar sair do meu lado. Me perdoa?! – Perguntei, entregando- a o buquê , pondo sobre o criado mudo. – Você é a mulher da minha vida, minha Luinha. Não posso viver sem você. 

– Só você pra fazer isso com... – Falou.

– Você me perdoa ou não?! – Interrompi.

– É claro que eu perdoo, bobo. – Ela respondeu dando um sorriso que só ela sabe dar.

– Ainda bem... Achei que eu tivesse que aumentar meu discurso. – Falei, rindo.

– Bobo. – Ela tocou em meu nariz com o dedo indicador.

– Mas eu não mereço nem um beijinho? – Fiz carinha de bebê pidão.

– Deixa eu pensar! – Ela fez careta. – E o que você vai fazer se eu dizer que você não merece nem um beijinho? – Ela parecia uma criança falando.

– Eu posso roubar. – Dei uma solução, - Mas acho isso bem melhor. – Aproximei- me bem devagar de seu rosto, pus uma mexa de seu cabelo para trás da orelha e ela sorriu. – Te beijar desse jeito, é muito melhor. – Falei quase sussurrando e ela não comentou nada, só continuava a olhar em meus olhos.

Nossas respirações foram se transformando em uma. Podia sentir o calor de sua pele, sentia nosso coração palpitar como um trem. Nossos narizes roçaram um no outro com um beijinho de esquimó, nossos lábios se tocaram e nosso beijo foi suave, mas cheio de desejo; calmo, mas cheio de amor. Quando o terminamos. Já estávamos sem ar.

– Já estava com saudade de fazer isso! – Falamos do mesmo jeito, na mesma hora.

– Eu te amo! – Falei e ela não respondeu. Pelo seu olhar, era possível ler e entender a resposta. Ela sorriu e roubei-lhe um beijo.

– Era isso que você queria fazer? – Perguntou sinicamente.

– Também. – Respondi. – Mas eu também queria fazer isso... – Dei um beijo no pescoço. – E isso... – Cochichei em seu ouvido. – É com você que quero passar o resto dos meus dias. – Ela me deu um sorriso brilhante.

Nesse momento, alguém bateu na porta e esse alguém, só podia ser Emme.

– Entra. – Lua gritou. Suspirei e ela riu da minha cara.

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