sexta-feira, 12 de abril de 2013

34º Capítulo - "O Nosso Destino Estava Traçado!" - Segunda Temporada


34º Capítulo – Narrado por Lua Blanco
            É, chegou a hora... Arthur e eu viajamos até o interior de São Paulo. Eu estava um pouco nervosa mas, é a vida! Eu tinha que fazer aquilo, só assim eu tiraria em peso das minhas costas. Eu sabia que seria uma obrigação, missão e responsabilidade pra toda minha vida, mas era o que eu queria, o que meu coração mandava e eu iria fazer.
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            Depois de um longo tempo de angústia e procura, encontramos a rua e consequentemente a casa onde Clarinha estava com sua vó. Era uma casa pitoresca do interior, com um jardim imenso, repleto de flores e pés de frutas, também tinha uma varandinha onde podíamos encontrar uma rede e uma porta com as janelinhas abertas. O chão não era pavimentado, ainda era de terra. Abrimos uma porteirinha, dirigindo-nos à porta. Batemos palmas, chamando por dona Rosa e uma senhora de idade com os cabelos grisalhos presos por alguns grampos, que usava um vestido florido e uma chinela, nos deu um sorriso triste e torto e desceu alguns degraus, encontrados a varanda.
– Dona Rosa sou eu. – Falou nos cumprimentando.
– Eu sou Lua, amiga da Rose, e esse é Arthur, meu marido.
– Vamos, entrem. – Nos chamou, andando em direção a porta da casa. – Quero que você me explique o que aconteceu com a Rose e o que vocês vão fazer com a Clarinha. – Falou, indo em direção a porta.
            A seguimos e chegamos em uma sala simples, mas aconchegante. Nela podíamos encontrar dois sofás não muito grandes, uma televisão antiga e um centro com um jarrinho de flores provavelmente colhidas do próprio jardim da casa.
– A senhora mora sozinha aqui?! – Perguntei, dando-me conta de que, apesar de ser amiga de Rose, sabia pouco sobre a vida dela.
– Não, moro com meu marido e um sobrinho, mas eles estão trabalhando na cidade e só chegam tarde da noite.
            Quando íamos sentado no sofá, escutei passos que andavam com pressa e uma garotinha surgiu em nossa frente.
– Tia Lua! – Gritou.
– Oi minha linda! – Abaixei para abraçá-la pois não podia pegar peso.
– Oi princesinha! – Arthur a cumprimentou.
– Oi tio Arthur! – Falou, o abraçando e ele a colocou no braço.
– Vocês vão me levar pra ver minha mãe? Eu quero ir pra casa. – Falou, dengosa.
– Vamos te levar sim, mas antes temos que conversar com a vovó. – Arthur respondeu.
– Tá bom. – Ele colocou-a no chão. – Eu vou pegar uma flor bem bonita pra senhora. – Falou, virando-se para mim.
– Tá bom, minha linda! – Falei, lhe dando um beijo e ela saiu correndo para o jardim.
            Nos sentamos no sofá e eu me pus a falar, novamente.
– A senhora já sabe o que aconteceu com a Rose, certo?!
– Sei sim! Quer dizer, acho que sei, mais ou menos
– Então... Ela estava com uma doença que ninguém conseguiu detectar e morreu com parada cardíaca, mas antes desse trágico ocorrido ela me pediu que cuidasse da Clarinha pois a conheço desde que nasceu. – Falei e ela acentiu vagarosamente. – E eu vim pegá-la pois sei que aqui a senhora não teria como terminar o tratamento da Clarinha.
– É, é verdade. – Falou com o olhar triste. – Apesar de, as vezes, ter algumas discussões com a Rose, eu gosto muito da minha netinha, só que aqui e agora eu não seria capaz de dar um futuro e o conforto que ela merece e que sei que vocês podem oferecer.
– Mas, não seja por isso. A senhora pode nos ligar quando quiser e eu prometo que pelo menos uma vez no mês eu trago a Clara aqui.
– Tudo bem, minha filha! – Falou, segurando minhas mãos. – Eu sei que vocês vão fazer o melhor pela aquela criaturinha lá. – Ela completou e eu assenti com os olhos marejados. – Vocês vão levá-la ainda hoje?
– É o que pretendemos, se a senhora concordar, é claro! – Arthur respondeu pois eu não conseguia controlar as lágrimas.
– Tudo bem. Muita coisa dela já está na mala. Vou terminar de ajeitar e aí vocês levam minha florzinha do campo. – Falou, levantando-se.
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            Ja havia anoitecido e Arthur e e não tivemos coragem de explicar nada à Clarinha. Ela estava se despedindo da avó e eu apertava forte a mão de Arthur!
– Tchau, vovó! – Deu-lhe um beijo. – Mês que vem eu venho te ver. – Falou sorrindo.
– Ok, minha florzinha do campo. Se cuida! Te amo! – Falou e nós rimos.
– Tchau, dona Rosa! – Falei.
– Tchau, dona Rosa! – Arthur também se despediu e fomos em direção ao carro. Colocamos a bagagem da Clarinha na mala do carro e eu a coloquei presa no cinto, na parte de trás do carro e fechei a porta. – Arthur e eu entramos no carro e saímos em direção ao aeroporto onde o voo saia em uma hora.
– Tia Lua, eu vou ver minha mamãe?!
– Eu te explico tudo quando chegarmos em casa, tá?! – Perguntei e ela balançou a cabeça dizendo que “Sim!”.

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3 comentários:

  1. Fernanda posta maisssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

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  2. POSTA MAIS!!!!!!!!!!!!!
    já tava com saudades dessa web MARAVILHOSA!!!!
    E faz mais LuAr junto, curtindo a vida de casados e porque tudo volta a Emma ou a Clarinha, não que eu não tenha gostado, eu AMO essa web, mas ta faltando um pouco de privacidade pro LuAr!!

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    1. Lá, sabe o que é?! É que os capítulos já tão prontos, numa ordem... Só falta terminar de digitá-los mas tem capítulos só LuAr... *--* E obrigada por ler! =D

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