sexta-feira, 24 de maio de 2013

44º Capítulo - "O Nosso Destino Estava Traçado!" - Segunda Temporada


44º Capítulo – Narrado por Lua Blanco
            No outro dia de manhã, acordei primeiro que Arthur, tomei banho, fiz minhas higienes matinais, desci pra tomar café e as meninas já estavam na mesa.
– Bom dia, princesas!
– Bom dia, mãe! – Responderam em uníssono.
– Quem fez essa mesa tão linda? – Tinha de tudo: Frutas, pão, queijo, sucos, torrada e até ovo mexido e bolo.
– A gente! – Clarinha sorriu orgulhosa de se mesmo.
– Tem muita gente nessa casa e eu sei que a senhora e a tia Sô tão comendo por dois, então...
– Ownt! Mas eu tô com fome. – Sentei à mesa e “ataquei o banquete”.
– Tem lugar pra mim aí? – Arthur entrou na cozinha.
– Com certeza! – Emme respondeu.
– Bom dia, Amor! – Dei-lhe um selinho.
– Bom dia, princesa da minha vida!
– Pai, cê tá bem? – Emme perguntou fazendo careta.
– Porque não estaria?! Eu tenho duas filhas lindas, uma esposa espetacular e ainda vem maus um garoto aí.
Own... Tão lindo te ver falando assim. – Dei outro selinho nele.
– Ei, quem fez essa mesa?
– As nossas princesas. – Respondi e elas riram.
– Parabéns! Já podem casar.
– Sério?! – Emme perguntou com um tom de “Aff’s, não acredito que ouvimos isso”.
– Tá bom, não tá mais aqui quem falou. – Ele se rendeu.
– Mudando de assunto, a Clarinha sempre dorme com os pés descobertos? – Emme peguntou fazendo careta, mudando totalmente o rumo da conversa.
– Dorme sim! Desde bebezinha que ela faz isso. – Respondi.
– Eu, hein. Você não tem medo que ninguém venha puxar seu pé?
– Não. Eu não preciso ter medo de nada.
– Eu teria!
– Bicho papão não existe, Emme! – Arthur falou, gargalhando.
– Eu sei, né! Só que...
– Eu não preciso ter medo porque o medo é coisa da nossa cabeça. O medo não existe, nós mesmo que o criamos porque o medo é a incapacidade. Se acreditamos que somos capazes, não precisa ter medo.
            Quando Clarinha terminou de falar,  estávamos boquiabertos. E eu confesso que estava toda arrepiada. Como ela sabia de tudo aquilo?! Ela só tem 5 anos!
– Quem te disse isso? – Emme perguntou espantada.
– A mamãe!
– Ah, Claro! Só podia ser a Dona Lua!
– Eu não disse nada.
– Não foi ela. Foi a minha mamãe Rose que me disse isso quando eu tive o meu primeiro pesadelo numa noite de tempestade.
– Que lindo!
– Mas você não precisa ter medo mesmo, Clarinha! – Arthur segurou sua mão! – A Rose sempre tá por aqui e nós te amamos.
– Eu sei disso! – Ela abriu um sorriso.
– Mudando de assunto mais uma vez. – Emme falou. – Cadê a tia Sô? Ainda tá dormindo?
– Deve tá! – Falei, terminando de tomar o café que estava na minha xícara. – Vou lá em cima ver se ela tá bem. Depois da confusão com o Mica, ela ficou arrasada. E ele ainda vem aqui hoje. Enfim, vou lá.
            Saí da cozinha em direção ao quarto de hospedes e no corredor, encontrei com a Sophia.
– Bom dia, bela adormecida! Dormiu bem?
– Bom dia, Lua! – Falou com um olhar triste. – Bem, bem mal. Ainda tem aquele analgésico, aí?
– Tem sim. A dor de cabeça não passou?
– Não. Só aumentou. Quase não dormi, passei a noite inteira virando de um lado pro outro.
– Ah! – Fiz biquinho. – Vamo lá na cozinha. Você come alguma coisa, toma o remédio e relaxa no sofá.
– Tá.
            Eu a abracei, passando um dos braços sobre seus ombros e voltamos à cozinha.
– Toma essa maçã. – Joguei-a pra ela e me virei pra pegar o remédio na caixa de primeiros socorros que ficava no armário da cozinha.
– Luinha, eu vou lá pra sala.
– Tá, vai lá que eu levo o remédio. Já já o Mica tá chegando.
– Eu sei. – Suspirou. – Vou indo.
            Depois que a Sophia terminou de comer a maçã, ela tomou o remédio e ficou deitada no sofá. Um tempinho depois a campainha tocou e eu sabia que era Micael. Ele tinha me mandado uma mensagem para dizer que estava a caminho.
– Deixa que eu abro a porta, Sô! – Falei quase correndo e abri a porta.
– Oi Luinha!
– Oi Mica! Cê tá bem?
– Tô, né! Mas e esse garotão? Como é que tá? – Perguntou, alisado minha barriga.
– Bem, apesar de todos os sustos! – Respondi rindo. – Olha: “A Sô tá no sofá. Ela tá com dor de cabeça mas, eu vou deixar vocês a sós pra conversarem. Pega leve, tá?!
– Pode deixar, dona Lua!
– Você sabe o que ela quer?!
– Não... Quer dizer, até sei, mas prefiro que ela te conte. Mas, ela tá com muita dor de cabeça. Pega leve! Lembre-se que você me prometeu que não a faria sofrer. – O encarei. – Enfim, qualquer coisa tô na cozinha.

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