domingo, 19 de janeiro de 2014

18º Capítulo - “Cinderela Rebelde”

18º Capítulo - Narrado por Lua Blanco
      Até que fim amanheceu, depois de uma noite agitada e muito chata.  Agora estou aqui em casa (Já me apossei da casa da Soph *-*) esperando a mesma tomando meu sagrado café da manhã, quando de repente uma criatura rosa e toda feliz desce as escadas correndo e passando rapidamente pelo corredor da sala, chegando na cozinha e, enfim, se jogando na cadeira da mesa.
- BOM DIA?! – Gritou apesar de estar perto de mim.

- Oi, Bom dia Soph! Tá animada néh?!- Dei um sorriso forçado em tom de ironia e acho que ela percebeu.
- Hum hum, muito, até demais. – Fiz uma careta e ela me mandou um beijo e eu fingi vomitar - Sua chata, Topa sair?
- Onde? Se for pra ir pro Shopping nem vem... – Ela levantou a mão contestando.
- Calma, nem é isso. – Nesse mesmo momento ela pegou a caixa de cereal e o leite e colocou numa tigela que já havia colocado na mesa.
- E é o que? – Falei como se não tivesse nenhum pouco interessada no assunto e não estava mesmo.
-Vamos ver o Mica e os meninos jogarem hoje? – Quase me engasguei “Que é que ela pensa?”
- Sério? Diversão só pra você? – Olhei diretamente nos olhos dela fazendo com que a mesma levantasse uma sobrancelha como tom de interrogação – Não vai rolar, não!!!
- Tá, eu faço tudo o que você quiser! – Juntou as mãos como se estivesse fazendo uma oração e foi ai que eu vi vantagem.
-Tudo??? – Ela balançou a cabeça dizendo que sim parecendo desesperada – Agora sim, vamos! – Dei meu lindo e e perfeito sorriso de satisfeita
- Deixa eu comer pelo menos, sua maluca?! – Fez cara de retardada e voltou sua atenção para a tigela de cereal que ela havia preparado.
- Come dramática.- Fui para sala espera- lá, quando o telefone residencial tocou e eu fui atender.
Ligação ON
- Alô?... Alô? – Ninguém falava nada e de repente eu só escutei o pi..pi..pi e caiu a ligação. #Droga
Ligação OFF
- Quem era? – Soph perguntou chegando na sala e indo em direção ao espelho perto da porta, já colocando o seu gloss.
- Caiu, odeio quando isso acontece. – Fechei minhas duas mãos com raiva e trincando os dentes.
- Você odeia tudo já reparou? – Mandei língua para ela – Vamos maluquinha?- Falou abrindo a porta.
- Agora sua chata! - Quando estávamos para sair toquei em meu braço e senti falta de algo muito importante pra mim. - Peraí... Cadê minha pulseira?
- Tá no seu braço, retardada... – Falo Soph fazendo cara de óbvio e apontando para o meu braço.
- Não, não essas, é a que minha mãe me deu e era de herança da vovó, Soph. – Ela viu que eu tava falando sério e logo se desesperou também.
- Deve tá lá em cima, vai ver lá que eu dou uma olhadinha por aqui. – Subi procurei... procurei e nada, daí foi quando lembrei da balada. – SOPHIA... Eu perdi ontem na balada! FERRÔ! – Sai correndo do quarto pra sala onde a Soph ainda se encontrava.
- Calma! A gente procura quando voltar. – Ela falou achando que havia dado um jeito.
- Eu não vou mais.- Fui para o quarto chorando e gritei no meio do caminho quando senti que Sophia vinha atrás de mim. – Mas você vai, Soph!!! – Tranquei a porta e cai na cama em prantos. Depois de alguns longos minutos chorando percebi que nada adiantaria ficar ali apenas chorando, então me levantei e revirei meu quarto novamente atrás da pulseira mas nada, quando me dei conta que lá embaixo, na sala, o telefone tocava e eu corri para atender :
Ligação ON
-Alô ? – Falei já mais calma, mas ainda preocupada em não saber e não ter certeza de onde estava  a minha pulseira
-Alô! É da casa da Sophia ?- Uma mulher com a voz chorosa falou.
-Sim. Quem fala ? – Falei achando estranha a voz da mulher.
- Ah! É Marisa a tia dela ! – “Ai meu Deus, Tia Marisa.”
-Oi tia Marisa, que bom falar com a senhora. – Tia Marisa era a unica tia que eu tinha muita aproximação, quase uma segunda mãe pra mim, ela morava em Natal e todo final de semana eu ia na casa dela visita-lá.
-Lua é você?
-Sim, sou eu. O que foi, tia ? E que voz é essa? A senhora tá chorando?
-Ah minha filha aconteceu um desastre... Seus pais eles sofreram um acidente e estão muito mal .
-Como é que é ? –Falei com os olhos cheios de lagrima, mas não estava acreditando no que havia escutado.    
-É, eles estavam indo passar o fim de semana lá em casa, e no meio do caminho bateram com o carro. – Senti que ela tentava se controlar para não me assustar mas nada adiantou.
- E onde a senhora estar tia? – Falei soluçando, quase repetia achando que minha tia não havia entendido.
- Estou no hospital e sua mãe estar querendo muito vê-la, minha filha. Eu sei que suas aulas começam essa semana mas eu não podia deixar de fazer isso pela Celinha.
- Tia eu vou dá um jeito aqui e estarei ai o mais rápido possível. – Falei tentado não me desesperar. #Frustada
- Tá bom, beijos minha querida.
- Até logo, Tia.
Ligação OFF
Quando desliguei o telefone não tive forças para suportar a dor no peito que estava sentindo e cai de vez no sofá já me derramando em lagrimas novamente. “Ai meu Deus, meus pais sofreram um acidente e eu aqui preocupada com uma pulseira, tenho que providenciar a volta para casa o mais rápido possível.” Enquanto chorava lembrava dos momentos inesquecíveis com os meus pais, como o dia em que eles me deram uma festa de 15 anos surpresa onde foi uma noite perfeita.


>>>Galera, depois de provas, férias acumulou tudo e só agora tive tempo para digitar esse capitulo. Se eu puder eu ainda posto essa semana mais um capitulo. Espero que vocês gostem e continuem lendo a web que guarda muitas surpresas!!! Bjos da Bel

                                                                                                                                              #Comentem

                                                                  













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