41º
Capítulo – Narrado por Lua Blanco
Arthur chegou em casa acompanhado de Sophia
que, de imediato disse que o encontrou na rua e como estava sozinha aceitou o
convite e foi pra casa com ele mas, depois, ele me deixou preocupada ao dizer
que precisava conversar comigo.
Saímos da cozinha em direção a sala...
Confesso que pelo jeito que Sophia falou, fiquei com medo. Parecia que alguém
estava prestes a morrer. Vixxe! Ela sabia como me deixar aflita.
– Qual o problema, Sô? – Perguntei, sentando no
sofá.
– Lua... É... – Gaguejou. – Eu... Eu... Eu vou
direto ao ponto.
– Até que enfim.
– Mas é sério.
– Eu não disse que não era. – Dei de ombros.
– Tá. Olha, você tem um teste de farmácia, aí? –
Ela perguntou rápido e com um tom baixinho.
– SOPHIA! :O – Falei extremamente alto.
– Fala baixo, Lua!
– Own... Que lindo! Eu sabia. Sabia que um dia ia
sair algo, fruto do amor entre o casal SoMic.
– SoMic? – Perguntou rindo.
– É... Sophia com Micael.
– Só você pra me fazer rir. – Falou e nós rimos
baixo, mas seu sorriso desmanchou-se rapidamente.
– Ô Sophia, levando em conta que sua “hipótese” de
gravidez não é um problema, porque cê tá com essa cara?
– É...
– Claro! O Micael. Mas otenho certeza que isso não
é problema, ele vai aceit...
– A gente brigou feio. – Falou me interrompendo com
os olhos cheios de lágrimas .
– Qual o motivo, dessa vez? – Revirei os olhos.
– Ciúme bobo que ele tem por causa de um amigo meu.
– Já sei. O Thiago?
– É... Mas Lu, como que eu vou dar essa notícia,
quer dizer: Hipotese, a ele?! Sei lá... Tenho medo que ele ão confie em mim.
Medo do que ele pode pesar. – Ela abaixou a cabeça, chorando. – E se eu tiver
realmente grávida e ele encasquetar que o filho não é dele?
– Não, Sô. – Alisei seu cabelo.
– Sei lá... Ele pode dizer que isso é uma desculpa
pra segurar nosso relacionamento, mas não é justo.
– Sô, se acalma. Vamo lá no quarto, você lava o
rosto, almoça conosco, faz o teste, que sim: Tem lá no armário. E depois do
resultado, com você mais calma, você liga pra ele. Cadê ele?
– Plantão.
– Ah! Bora... Enchuga essa cara porque não vale a
pena morrer igual a peru.
– Hã?!
– É! Não vale a pena morrer de véspera como peru,
nem borrar a maquiagem sem motivo.
– Você não existe. – Ela abriu um sorriso em meio
as lágrimas.
– Existo sim e tô aqui pra te ajudar. – A abracei
apertado de forma que a confortasse.
– Te amo, maninha.
– Também te amo, minha caçula “barra” mala
preferida. – Nós rimos.
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