40º
Capítulo – Narrado por Emme
Assim
que sai de casa, liguei pro Bê para avisá-lo que estava a cominho de sua casa.
Início da Ligação
– Bê?!
– Oi, anjo!
– Olha, tô saindo de casa agora!
– Ok, tô com saudades.
– Eu também. Muitas e muitas saudades.
– Olha, traz a pequena Clarinha. – Pediu. – Hoje o
Lucas vem pra cá, acho que vai ficar uns dois dias por aqui.
– Já tô fazendo isso.
– Já? Como você sabia?
– Conversei algo com a Patty, ai ela me avisou que
talvez ele fosse pra aí.
– Ah, então eu vou ficar te esperado. Beijo, te amo!
– Beijo! Também te amo, coisa linda!
Fim da Ligação
Não
demorou muito pra que eu chegasse lá. Ir caminhando com a Clarinha falando, era
uma boa maneira de diminuir o tédio.
Cheguei
na casa do Bruno e a primeira coisa que ela fez foi correr pra brincar com o
Lucas. Eles foram brincar no jardim e Bruno e eu fomos pra sala, namorar, é
claro!
– Você tá cheirosa. – Bruno falou, dando um beijo
em meu pescoço.
– Me perfumei assim só pra você.
– Ah! Não faz assim que eu posso até me apaixonar. –
Falou e eu ri.
– Bobo! – Dei uma leve tapa em seu ombro.
– Te amo! – Deu-me um beijo e eu não respondi nada.
– Emme?!
– Oi!
– Eu achava que você fosse dizer que me ama também.
– E ia, mas acho que não precisa. – Dei de ombros e
ele ficou sério. – Você sabe muito bem que “Eu Te Amo!”
– Coisa linda! – Falou me apertado forte.
– Ei, cadê a Patty?! – Sem querer desviei o
assunto. – Desde que eu cheguei não a vi.
– Acho que tá no quarto. – Respondeu. – Se eu não
me engano ela vai sair com o Paulo.
– Ah! Agora tá explicado. Tá se produzindo só pra
ele. – Falei rindo.
– Tava com saudade do seu sorriso.
– Exageraaaado! A gente se viu antes de ontem e se
falou pelo celular e pela Web Cam.
– Eu sei mas é diferente.
– Claro que é, mas que você é exagerado, é!
– Sou nada.
– Tá! – Dei de ombros.
– Falando na Patty, olha ela aí! – Ele apontou pra
ela que chegou na sala.
– Patty, minha amiga, posso confessar que eu nunca
te vi assim. – Falei boquiaberta ao examinar cuidadosamente tudo que ela usava. –
Dá uma voltinha aí! – Pedi e ela o fez. – Tá arrasando.
– É, maninha, tá linda!
– Muito obrigada, mas tô atrasada. Tchau! –Despediu-se,
soltando dois beijos no ar. – Olha. – Pronunciou-se antes de sair. – A mamãe tá
na casa da Joana (Amiga dela) e disse que vai demorar pra chegar.
– Tá bom! Tchau. Juízo!
– Esqueci na geladeira! – Patty respondeu a Bruno e
eu gargalhei.
– Toma!
– Agora a casa é só nossa. – Falou com um riso
sínico e se aproximou, dando-me um beijo que foi ficando quente... Quente e
apaixonado... Aos poucos ele foi me deitando no sofá da sala. Sua mão começou a
descer pelas minhas costas até chegar na minha cintura onde ele apertou de
leve.
– Para, bê! – Falei, sem ar, empurrando-o devagar de cima de
mim.
– Tá bom! – Ele sai com cuidado.
– Foi mal, é que eu acho que...
– Shh. – Colocou o dedo sobre meus lábios. – Não precisa falar nada. Eu exagerei. Foi um
equívoco.
– É que... Acho que somos novos e eu não quero que
seja tudo tão rápido.
– Nem eu quero que você ache que foi rápido. Vou
respeitar seu tempo.
– É... – Gaguejei.
– É, nada! – Me deu um beijo.
– É... Eu... Você... Nós... É, vamo dá uma voltinha
no parque? Aqui tá quente. – Falei e ele
deu um sorriso sínico mais uma vez.
– Vamo sim! Deixa eu trancar a casa.
– Tá, vou chamar os meninos lá fora.
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No Parque...
Estávamos
andando de mãos dadas e a Clara e o Lucas estavam andando a nossa frente sem
parar de tagarelar.
– Emme, a gente pode brincar nos balanços? –
Clarinha perguntou.
– Pode sim. Cuidado! Qualquer coisa estamos aqui.
Eles
saíram correndo e eu sentei com o Bruno debaixo de uma mangueira. Passamos um
tempo conversando coisas banais e Bruno me encara.
– M e desculpa, Emme!
– Pelo o quê?
– Por aquilo mais cedo lá em casa.
– Já esqueci.
– Mas eu não. Eu quero que você me perdoe.
– Eu te perdôo.
– Desculpa pelo meu exagero.
– Shh... – Pus o dedo indicador sobre seus lábios,
repetindo o gesto que ela havera feito mais cedo. – Não precisa falar nada.
– Mas eu preciso fazer isso. – Ele se aproximou e
começamos um beijo calmo, suave, com muito afeto.
– Emme! – Alguém tocou em mim, me chamando e eu
apartei osso beijo, o empurrando suavemente. Era o Lucas. – A Clarinha se
machucou no balanço.
– Olha Emme, olha! – Clarinha mostrava um pequeno
corte em seu braço.
– Eu acho que tenho algum lencinho na bolsa. –
Falei, procurando-o. – Toma, só é colocar em cima que vai passar.
Ela
estancou o pouco de sangue que havia saído do machucado e me entregou o
lencinho.
– Pronto, Emme! Passou.
– Num falei!
– Mas que tal, pra vocês esquecerem isso de vez, um
algodão doce?
– Oba! – As crianças comemoraram.
– Eu falei que o algodão doce ia resolver.
– Então, bora?! – Levantei.
Compramos
os algodões doces e sentamos em um dos bancos.
– Bê, você tá com o relógio aí?!
– Tô sim. – Falou, olhando para o pulso. – É quase
meio dia.
– Eu tenho que voltar pra casa Falei pra mamãe que
iria almoçar com ela. Vem com a gente.
– Não posso! Também vou almoçar com minha... – Seu
celular tocou. – Pera aí!
– Tá! – Assenti e ele atendeu.
– Oi mãe! – Pausa. – Que eu saiba ela ainda não
voltou com o Paulo. – Pausa. – Não, eu vou sim. – Pausa. – Tô aqui no parque
das Rosas, daqui a pouco eu chego aí. – Pausa. – Tá bom. Tchau. Beijo! –
Desligou. – Era a mamãe! Eu falei que
ela iria me cobrar. – Ele riu.
– Então a
gente se fala mais tarde?! Também tenho que ir. Beijo! – Lhe dei um selinho.
– Tchau coisa linda! Já tô com saudades.
– Exageraaado! – Falei rindo. – Vamo Clarinha?!
– Já?! – Fez biquinho.
– Já, não! Ainda! A mamãe tá nos esperando pro
almoço.
– Então tá. Tchau Luquinhas! Até outro dia!
– Até! Tchau! – Ele lhe deu um beijo na bochecha e
ela ficou com as bochechinhas ruborizadas.
– Vamo?! – Peguei sua mão e saímos a caminho de
casa.
P.S.: Gente, o capítulo era muito grande e eu ainda tenho algumas coisas da escola pra terminar... Mais tarde ou amanhã, termino de digitar o resto e posto pra vocês!
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ResponderExcluirEu AMO essa web!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!