20º
Capítulo – Narrado por Lua Blanco
Depois de uma bela declaração do Arthur, um
belo pedido de desculpas... “Um pedido daquele jeito era impossível dizer
não e é claro que eu o perdoei.” Tava com saudade dos seus lábios tocando
os meus... Mas como tudo que é bom, dura pouco. Emme bateu na porta do quarto.
– Atrapalho?! – Emme perguntou abrindo um pouco a
porta.
– Entra! – Gritei e Arthur riu.
– Mãe, posso falar com você?
– Pode sim. Entra.
– Mãe... – Ela estava com cara de preocupada. – O Bruno
tá lá embaixo, me esperando no portão. Ele quer falar comigo sobre aquele
negócio de hoje na escola. – Ela fez um gesto que dizia: “Não comenta nada
com o papai.” – E agora, o que eu faço?
– Que negócio na escola?
– É uma
longa história. Depois te explico. – Falei, piscando pra Emme... Um olhar que
dizia : “Não vou contar nada demais.” – Vem cá. – Chamei-a fazendo sinal pra
que ela sentasse ao meu lado, na cama, e ela obedeceu. – Sabe o que você tem
que fazer? – Perguntei não esperando resposta. – Vai lá embaixo, fala com ele,
quer dizer, vê o que ele tem a dizer... Vê o que ele vai te falar e dá uma
resposta. Se você achar que não foi suficiente, diz que precisa de um tempo pra
tempo pra pensar, diz que foi muita coisa em um dia.
– Mesmo sem saber o motivo da sua briga com o Bruno, aceite esse conselho. Sua mãe é especialista em dar desculpas e
conselhos. – Arthur falou de um jeito engraçado e fez Emme sorrir. – Essa pode ser a primeira de muitas vezes. Vocês
ainda vão brigar muito. Todo casal briga.
– Outra dessa eu não aguento. – Emme falou, dando
um sorriso torto.
– Tá bom, mas não deixa ele esperando, vai logo. – Falei.
– Tá bom. – Emme deu de ombros.
– Você é igualzinha a sua mãe. – Arthur comentou e
Emme e eu gargalhamos.
– Viu?! Até a risada é igual. – Arthur gargalhou.
– Tenho que ir. Me desejem sorte! – Emme gritou
saindo do quarto.
– Boa Sorte! – Gritemos uníssono e começamos a rir.
– Isso é só a primeira de muitas DR’s.
– Pois é, nossa princesinha tá crescendo. – Arthur
falou, me olhando.
– Pois é. Todo bebezinho cresce, né? Todo filho
vira pássaro e quer voar... – Falei com um olhar tristinho e ele me abraçou.
– Mas não precisa ficar assim. – Ele acariciou meu
cabelo. – Já te falei sobre a ideia de ter outro bebezinho aqui, mas não, você
nem quis saber. – Falou, me olhando de um jeito sínico.
– Olha, ultimamente você tá que tá. – Falei, rindo.
– Mas por que não?!
– Vou pensar no assunto, mas se vier, veio. – Falei,
rindo.
– A gente pode começar agora. – Falou, me olhando sínico.
– Não... Vamos lá pra sala esperar a Emme. – Dei
uma tapa de leva em seu ombro e ele sorriu.
– Mas falando sério, você prefere outra
princesinha, ou um jogador pra ser meu companheiro? – Ele falou debochado e
começou a rir.
– Para! –
Falei. – Levanta, levanta... Vou lá pra sala e você vai tomar um banho gelado.
– Mandei.
– Sério?! – Ele fez carinha de bebê. – Você já
cortou meu barato.
– Ainda bem. – Dei de ombros, rindo debochada.
– Não vou tomar banho. Tá fazendo frio. – Ele
parecia uma criança. Eu gargalhei.
– Tá cascão. Vamos lá pra baixo e aí você toma um
copo de água, bem gelado.
– Tá. – Ele rolou os olhos.
– Vai, levanta. – Falei puxando-o
– Tá bom. – Ele levantou. – Mas não seria má ideia
ter um companheiro pra mim.
– Arthur, chega! – Falei me acabando de rir e ele
me abraçou.
– Te amo, coisa linda! – Deu-me um beijo na
bochecha e eu ri.
– Você não sossega! – Descemos a escada.
– Mas eu não fiz nada. – Falou e sentamos no sofá.
– Mas eu quero fazer isso. – Beijou minha bochecha.
– De novo? – Falei gargalhando.
– Hum hum. – Ele sorriu sínico.
– Você não tem jeito. – Falei balançando a cabeça.
– Vamos assistir ao filme que vai passar agora.
– Qual é o filme? – Ele parou de me beijar e
segurou minha mão, acariciando-a.
– Não sei, a gente vê.
– Tá bom. – Ele fez sinal de quem tinha se rendido.
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Havia passado um dez minutos e o filme já começara,
Arthur estava enrolando os dedos nos meus cachinhos.
– Lua, cê tá entendendo esse filme? – Perguntou
levantando a sobrancelha.
– Tô sim. – Eu não tirava os olhos da TV.
– Sério?
– Sério. Mas faz silêncio. Agora ele vai convencer a
menina a entrar no porão... ( O filme era “ Um olhar do Paraíso”).
– Umm... – Completou com um comentário sem nexo. –
Luinha, cê tá ouvindo esse barulho? – Arthur perguntou.
– Não. Que barulho? – Eu continuava com os olhos
grudados na TV.
– Esse barulho. – Repetiu apontando pro ar, aí
então parei pra prestar atenção no que ele falava.
– Tá vindo lá de fora. – Falei.
– A Emme já entrou?
– Não que eu visse... Se ela tivesse entrado, seria
por essa porta e eu não vi abrir.
– Vem cá. – Arthur me chamou até a janela da sala
que dava no jardim.
– Não acredito. *--* - Comentei boquiaberta.
– Aquele é mesmo o bruno? :O
– É sim.
P.S: Gente, amanhã, junto com Déllis, tenho aula até mais tarde!!! Provavelmente não vou poder postar o capítulo da Web daí, esterei postando o 21 e o 22 na sexta, se possível!
#Comentem
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